Artigo: Resistir é um ato político!
Por Marco Ferreira O Brasil é o país que mais mata LGBTQ+ no mundo. A cada 26 horas um LGBTQ+ é assassinado vítima de homofobia. Em 2019 foram registradas 297 homicídios de acordo com o relatório do Grupo Gay da Bahia. Os dados revelam o quanto o crime de ódio contra minorias sexuais ainda é uma realidade no país. Andar nas ruas sendo integrante da comunidade é não ter a certeza se voltará vivo para casa. Por isso afirmo, os nossos corpos não estão seguros! Mas, eles também significam resistência e luta! Desde a revolta de Stonewall In nos EUA há 50 anos atrás, a resistência e a luta LGBTQ+ por igualdade tem percorrido e travado um longo caminho. Na TV e nas redes sociais assistimos a realidade das ruas serem esplanadas e nada se faz a respeito. Agressões verbais e físicas, assassinatos e suicídios de gays, lésbicas, travestis e transexuais fazem parte das pautas televisivas e midiáticas, mas não quando se diz respeito à inclusão social e a dignidade humana. Os ataques brutais às pes